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Russia condena cineasta ucraniano a 20 anos de prisão. Autoritarismo russo?

  • Photo du rédacteur: Fabio Dini
    Fabio Dini
  • 25 août 2015
  • 2 min de lecture

Necessariamente "culpado". Terça-feira, 25 de agosto, o tribunal militar em Rostov-on-Don sentenciou o cineasta ucraniano Oleg Senstov a vinte anos de prisão por "organização terrorista" e Alexander Koltchenko a uma sentença de dez anos por "participação "no mesmo grupo.


No veredicto, os dois homens, com um sorriso irônico, cantaram o hino ucraniano. O resultado deste julgamento começou em julho, e não constitui uma surpresa ja que eram opositores à anexação russa da Crimeia, região de sua origem, Oleg Sentsov foi preso no dia 10 de maio de 2014, a poucos dias do contestado referendum que deveria "legitimar" nos olhos Moscou, o anexo da península ucraniana na Rússia.


Alexandre Koltchenko seguiu o mesmo caminho. "Caro Oleg, virá o tempo em que aqueles que condenaram você vão acabar no banco dos réus! "Reagiu imediatamente Petro Poroshenko, o presidente ucraniano, em sua conta no Twitter.


A Justiça russa acusa os homens de tentarem incendiar dois escritorios de partidos politicos, e de conspirar para explodir a estátua de Lenin em Simferopol. Para isso, o tribunal militar em Rostov-on-Don, onde os dois ucranianos foram jungados, também reconheceu a culpa por porte ilegal de armas. O julgamento foi baseado em "confissões" de dois supostos cúmplices já condenados a sete anos de prisão.


Eles alegam que os acusados faziam parte do Pravyi Sektor ("Lei do Setor"), um grupo de paramilitares nacionalistas ucranianos. Desde então, a organização negou que eles eram membros e uma dessas testemunhas, Gennadi Afanasyev, no momento de seu julgamento declarou que seu testemunho foi extraída sob tortura. "Não há nenhuma evidência", insiste a defesa dos acusados. Mas nada abalou a determinação dos juízes.


Por Isabelle Mandraud

 
 
 

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